Apagão elétrico




Desde que, em 2001, o apagão elétrico, por dificuldades nas linhas de transmissão, gerou prejuízos calculados em 45,2 bilhões de reais (TCU, "verificação do custo do apagão energético 2001", TC 006.734/2003-9), dos quais, 27,12 pagos pelo contribuinte, esse temor não voltava tão forte. E com ele a necessidade urgente de direcionamento da preocupação científico-jurídica para as análises de responsabilidade, culpabilidade, divisão de custos, democracia e dever de planejamento.

Assim se pronunciou o Operador Nacional do Sistema Elétrico, os trechos marcados são para reflexão:

"No dia 19 de janeiro, a partir das 14h55, mesmo com folga de geração no Sistema Interligado Nacional (SIN), restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica.
Na sequência, ocorreu a perda de unidades geradoras nas usinas Angra I, Volta Grande, Amador Aguiar II, Sá Carvalho, Guilman Amorim, Canoas II, Viana e Linhares (Sudeste); Cana Brava e São Salvador (Centro-Oeste); Governador Ney Braga (Sul); totalizando 2.200 MW. Com isso, a frequência elétrica caiu a valores da ordem de 59 Hz, quando o normal é 60 Hz.
Visando restabelecer a frequência elétrica às suas condições normais, o ONS adotou medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, impactando menos de 5% da carga do Sistema.
A partir das 15h45, a situação foi totalmente normalizada.
Amanhã, dia 20 de janeiro de 2015, às 14h30, no Rio de Janeiro, o ONS se reunirá com os agentes
envolvidos para analisar a ocorrência."

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